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ENSINO FUNDAMENTAL - DISSERTAÇÃO EXPOSITIVA - DEPRESSÃO NA ADOLESCÊNCIA

DISSERTAÇÃO EXPOSITIVA - EF ANOS FINAIS

DEPRESSÃO NA ADOLESCÊNCIA

DISSERTAÇÃO EXPOSITIVA

ID: EVR


Texto I

Nem tudo é depressão, mostra pesquisa -

https://www.progresso.com.br/sociedade/saude/nem-tudo-e-depressao-mostra-pesquisa/5483/


Texto II

As pessoas tendem a pensar na adolescência como um período difícil, turbulento, com variações do humor e crises emocionais. Os adolescentes realmente se deparam com várias situações novas e pressões sociais quando se aproximam da idade adulta e, para alguns, este período de transição é muito difícil. Muitas pessoas consideram estas flutuações do humor e as mudanças no comportamento como uma fase normal da adolescência. No entanto, há evidências de que estes problemas não fazem parte necessariamente, do processo normal de amadurecimento. Na verdade, para muitos adolescentes, sintomas como descontentamento, confusão, solidão, incompreensão e atitudes de rebeldia podem indicar depressão. Durante muitos anos, acreditou-se que os adolescentes não eram afetados por esta doença, mas atualmente os especialistas sabem que os adolescentes são tão suscetíveis à depressão quanto os adultos. Em todas as faixas etárias, a depressão é um distúrbio que deve ser encarado seriamente. Ela pode interferir de maneira significante na vida diária, nas relações sociais e no bem-estar geral.

http://www.pfizer.com.br/sua-saude/depressao/depress%C3%A3o-e-adolescente 


Texto III

Embora sejam empregadas como sinônimos, depressão tem pouco a ver com tristeza. Depressão é uma doença grave. (...) Nos adultos, é mais fácil de ser diagnosticada – ainda que, por vezes, não se queixam, suas atitudes revelam que não se sentem bem e a família percebe que algo de errado está acontecendo. Com as crianças, é diferente – elas aceitam a depressão como fato natural, próprio de seu jeito de ser. Embora estejam sofrendo, não sabem que aqueles sintomas são resultado de uma doença, e que podem ser aliviados. (...)

Drauzio Varella: Filhos de pais depressivos ou com parentes próximos com quadros de depressão correm maior risco de apresentar o problema?

Sandra Scivoletto: Correm, e a depressão que se inicia na infância, geralmente, é mais grave. Por isso, a criança deve ser tratada o mais rápido possível.

Drauzio: Qual é o inconveniente de não diagnosticar a doença e não iniciar o tratamento precocemente?

Sandra Scivoletto: Primeiro, a dificuldade de aprendizado é grande. Depois, a criança vai crescer achando que a alegria estampada nas outras pessoas não foi feita para ela, e conforma-se com esse referencial. Mais tarde, quando adolescente, estará mais propensa ao uso de drogas, porque irá procurar alguma coisa que alivie esse desconforto permanente. Não é possível que só os outros consigam ser felizes. Na realidade, o adolescente deprimido age como se a melhor defesa fosse o ataque e, se conseguimos ultrapassar essa barreira, ele se mostra muito angustiado e chora.

Drauzio: Num primeiro momento, as drogas fazem isso num piscar de olhos…

Sandra Scivoletto: Juntar o imediatismo próprio do adolescente com o alívio momentâneo que a droga dá é um caminho que passa a falsa impressão de que o problema está resolvido. (...)

Drauzio: Existe alguma diferença entre o quadro clínico da depressão infantil e da depressão na adolescência?

Sandra Scivoletto: Existe, principalmente nos meninos, até por fatores culturais. (...) Ele se torna extremamente agressivo, e sai brigando com o mundo.

https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/depressao-infantil-e-na-adolescencia-entrevista/, com ajustes


COMANDO: A partir da leitura do texto base e dos demais repertórios a que você tem acesso, imagine que o diretor do colégio em que estuda tenha convidado você para redigir uma DISSERTAÇÃO EXPOSITIVA para ser veiculada no jornal virtual da cidade. O tema para sua redação é: A DEPRESSÃO NA ADOLESCÊNCIA. Escreva, aproximadamente, 25 linhas.


Você já sabe, mas não custa lembrar...

Diferentemente do que acontece nas dissertações argumentativas, que lidam, ao mesmo tempo, com informação e criticidade, nas dissertações expositivas, como o próprio nome adianta, o dissertador tem o compromisso de expor informações, quer sejam elas resultado de pesquisas, leituras, entrevistas etc. Desse modo, a princípio, a dissertação expositiva não comporta o posicionamento crítico/opinião do dissertador.

A dissertação expositiva leva título, e é escrita na 3.ª pessoa do singular. É preciso organizá-la em, no mínimo, três parágrafos: 1) apresentação do tema; 2) desenvolvimento – síntese da opinião de profissionais da área; dados sobre investimentos, estimativas, estudos etc.; 3) conclusão – apanhado das principais informações contidas ao longo do texto.

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