VOLTAR PARA OS TEMAS

EFAF - CHARGE - OS DESAFIOS DA MULHER

CHARGE - EF ANOS FINAIS

OS DESAFIOS DA MULHER

CHARGE

ID: F3X


O QUE É CHARGE?

Não custa lembrar: a palavra “charge” é de origem francesa, e significa “carga”, ou seja, traços carregados ou caricaturais de situações cotidianas atuais, de grande repercussão, a fim de torná-las mais graves, extravagantes, irracionais. Crítica, ironia e bom humor são elementos essenciais às charges, além das construções intencionalmente ambíguas, metafóricas e trocadilhescas, com a finalidade de protestar/desconstruir narrativas/situações com as quais o chargista não concorda. Por meio de imagens (personagens e/ou coisas) e balões (texto de vocabulário simples), a charge é um texto de caráter opinativo, veiculada em jornais e revistas – impressos ou virtuais.


COMO FAZER UMA CHARGE?

1. Escolha uma situação polêmica e atual que você pretenda criticar – por exemplo: as queimadas na Amazônia, a superlotação nos presídios, o aumento do preço dos combustíveis, a corrupção, as crianças em situação de rua, as rodovias esburacadas etc., etc.

2. Pense, exatamente, em como “exagerar” no aspecto inconveniente/contrastante dessa situação, e use texto não verbal (desenho de personagens e/ou coisas) e, se for o caso, texto verbal (poucas falas das personagens que vivem a situação), para desenvolver a crítica.


Veja um exemplo de charge:



Charge do Cazo. Disponível em: https://www.humorpolitico.com.br/page/3/?s=carne



Perceba que o chargista Luiz Fernando Cazo, por meio do humor refinado (e não apenas cômico), utilizou e explorou um fato extraído do cotidiano brasileiro (aumento do preço da carne), ampliou a situação (pai de família chora diante do pedaço de carne) e terminou com um raciocínio lógico e crítico (personificação, com a despedida do bife). 


***


PROPOSTA DE REDAÇÃO: O fragmento abaixo é a base para a charge que você deverá desenvolver, explorando o tema: Os desafios da mulher no século 21.


(...) a inserção da mulher no mercado de trabalho, historicamente, ganhou legitimidade no momento em que a situação econômica das famílias não permitia ao homem sustentar, sozinho, a casa. (...) Com a mudança dessas condições, discursos assumidamente machistas, tais como “lugar de mulher é na cozinha”, não têm, hoje, boa aceitação (...). [Entretanto] (...), uma análise dos textos que circulam atualmente na mídia (em reportagens de revistas, por exemplo) mostra que o estereótipo da mulher submissa foi substituído, em grande medida, pelo da mulher múltipla: que trabalha fora, que cuida da casa, dos filhos e do marido e que, ainda assim, deve encontrar tempo para cuidar de si, fazer cursos de aperfeiçoamento, manter cabelos e unhas impecáveis, praticar exercícios físicos, balancear a dieta, etc. (...) Se antes a “mulher perfeita” era a que cuidava bem do lar e da família, hoje ela precisa se destacar profissionalmente, sem, contudo, descuidar das questões anteriores e, ainda, ter um corpo de modelo.

Por Érika de Moraes, disponível em: http://books.scielo.org/id/hzj5q/pdf/tasso-9788576285830-12.pdf, adaptado

REDIGIR A MAIS LTDA. Copyright © 2021. All rights reserved.