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EFAF - ARTIGO DE OPINIÃO - PLÁGIO ACADÊMICO

ARTIGO DE OPINIÃO - EF ANOS FINAIS

ARTIGO DE OPINIÃO

PLÁGIO ACADÊMICO

ID: ESD


Texto I

Carlos Decotelli diz que plágio foi distração (...) 

“No mestrado, a gente lê muito. São muitos livros. Minha dissertação foi feita com base na minha bagagem”, disse. “Qual foi minha dissertação de mestrado? Baseada na minha vivência no Banrisul [Banco do Estado do Rio Grande do Sul]. Quando você lê muito e escreve, tem que ter uma disciplina mental de escrever, revisar, e o que citar, tem que mencionar. Cuidado. É possível haver distração? Sim, senhora. (...) Decotelli sustentava que tinha doutorado na Argentina e pós-doutorado na Alemanha, mas as duas titulações foram desmentidas pelas próprias instituições de ensino. Sobre seu doutorado, em que sua tese foi reprovada, Decotelli afirmou que na verdade a banca pediu “adequações” e recomendou uma reapresentação da pesquisa. Segundo ele, como o curso de seu doutorado foi custeado com seu próprio dinheiro, houve dificuldades financeiras em submeter a tese novamente para aprovação. “O custo operacional era particular. Já com dificuldades financeiras, não mais voltei, porque houve dificuldades financeiras pessoais em bancar novamente o aperfeiçoamento e a nova submissão.

Carlos Decotelli foi neomado Ministro da Educação, mas não tomou posse do ministério, por conta dos motivos constantes nessa reportagem.
https://www.cartacapital.com.br/educacao/carlos-decotelli-diz-que-plagio-foi-distracao-e-confirma-que-segue-ministro/


Texto II

Dissertação de mestrado de Wilson Witzel tem 63 parágrafos copiados de 6 autores

Governador do Rio de Janeiro apresentou o trabalho na Universidade Federal do Espírito Santo em 2010

A dissertação de mestrado defendida pelo então juiz federal Wilson Witzel (...), tem ao menos 63 parágrafos copiados de trabalhos publicados por outros seis autores, incluindo um artigo inteiro e a íntegra de um capítulo de outro texto. (...) Considerando 118 páginas do miolo do trabalho, ao menos 19 páginas têm trechos copiados de outros autores (16%). (...)

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/09/dissertacao-de-mestrado-de-wilson-witzel-tem-63-paragrafos-copiados-de-6-autores.shtml


Texto III

O Código Penal Brasileiro, em seu art. 184, prescreve:

Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa.

§ 1º Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.).


PROPOSTA DE REDAÇÃO: A partir do material de apoio e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um Artigo de Opinião sobre o tema: “O flagrante do plágio – quais lições se aprendem?” Escreva, aproximadamente, 25 linhas.


***

Só para lembrar...

ARTIGO DE OPINIÃO (ou Artigo opinativo, ou, ainda, Texto de opinião), como o próprio nome adianta, é um texto em que o autor expõe seu ponto de vista a respeito de algum tema polêmico. É um gênero textual que se apropria, predominantemente, do tipo dissertativo. Dá-se o nome de articulista àquele que escreve o Artigo, que é, obviamente, persuasivo: inserido nos grandes periódicos, é um serviço prestado ao leitor, com o objetivo de convencê-lo acerca não só da importância do tema ali enfrentado, como também da relevância do posicionamento do articulista.

São comuns o apelo emotivo, as acusações, o humor, a ironia – tudo baseado em informações factuais.


O artigo, geralmente, é escrito na 1.ª pessoa, leva título e assinatura.


A estrutura do artigo de opinião, ainda que maleável, procura seguir:

. Introdução, com a apresentação do tema e da tese a ser defendida;

. Desenvolvimento, com as argumentações para a defesa da tese e

. Conclusão, com a reafirmação da tese e a provocação do leitor, encaminhando-o para as próprias reflexões.


ALERTA! Cuidado com as armadilhas da primeira pessoa: Ainda que você desenvolva um texto de opinião, não escreva: “eu acho que”; “na minha opinião”; “no meu modo de pensar” etc., porque essas expressões são consideradas armadilhas da primeira pessoa.

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