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EFAF - ARTIGO DE OPINIÃO - BULLYING

ARTIGO DE OPINIÃO - EF ANOS FINAIS

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ARTIGO DE OPINIÃO

BULLYING

ID: ES5



Texto I

A violência na escola, tanto física quanto psicológica, está aumentando consideravelmente e ganhando destaque na mídia. É considerado bullying: chutar, zoar, bater, ameaçar e várias outras maneiras de humilhação. Essa situação é muito preocupante para toda a sociedade. O que fazer? O bullying é tão antigo quanto e existência da escola. Infelizmente, ele acontece em todo o mundo. A situação é preocupante, muitos alunos sofrem violência por serem diferentes, mas é claro que o problema não está nessas pessoas e sim nos que se sentem superiores, poderosos. Parte dos alunos que sofreram bullying também o pratica. Muitos sofrem calados e se tornam adultos agressivos; é aquela velha história: "violência gera violência". Outros, além de não procurarem ajuda, acabam se isolando tanto e sentem-se tão humilhados que chegam a cometer suicídio. Baixa autoestima, medo, angústia, diminuição no rendimento escolar, aumento do pedido de dinheiro aos pais, recusa em ir à escola são algumas consequências do bullying, e podem refletir em toda a sociedade. Os agressores têm grandes chances de se tornarem adultos revoltados, criminosos e até mesmo criarem uma gangue perigosa. 

FERNANDES, Thatiane Reis. Disponível em: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/pedagogia/bullying-a-violencia-nas-escolas/15010. ADAPTADO.



Texto II

O outro lado do bullying: Por si só, o bullying representa as disputas históricas das quais todos ouvimos falar e, mais importante, configura um rito de passagem para as crianças que há pouco saíram do colo da mãe. Em outras palavras, o bullying funciona como um instrumento formador de caráter necessário para que as crianças de hoje enfrentem o mercado de trabalho amanhã. (...)

O bullying não é um fenômeno recente - sempre existiu e sempre foi considerado um problema a ser resolvido pelos envolvidos, isto é, as crianças. Por que agora, e somente agora, a ação tomou contornos de crime? Será que as crianças de hoje são menos ingênuas que as de antigamente? Será que a humanidade, por si só, se tornou mais malévola?

Ao perceber-se livre do colo da mãe e do zelo do pai, e ao começar a frequentar a escola e a conviver com iguais, a criança percebe que nem tudo pode ser como ela quer, que a casa é diferente da escola e, ainda que isto soe trágico, que a vida não é um mar de rosas. Interromper ou intervir nessa descoberta, tornando tudo mais fácil para a criança e impedindo-a de lidar com os próprios problemas, pode ser simples e reconfortante, mas acabará, inevitavelmente, contribuindo para retardar seu amadurecimento e crescimento pessoal.

STEIN, Daniel Stein. Disponível em: http://papodehomem.com.br/lado-bom-do-bullying




PROPOSTA DE REDAÇÃO: A partir do material de apoio e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um Artigo de Opinião sobre o tema: “Bullying: limites entre brincadeira e agressão”. Escreva, aproximadamente, 25 linhas.




ARTIGO DE OPINIÃO (ou Artigo opinativo, ou, ainda, Texto de opinião), como o próprio nome adianta, é um texto em que o autor expõe seu ponto de vista a respeito de algum tema polêmico. É um gênero textual que se apropria, predominantemente, do tipo dissertativo.

Dá-se o nome de articulista àquele que escreve o Artigo, que é, obviamente, persuasivo: inserido nos grandes periódicos, é um serviço prestado ao leitor, com o objetivo de convencê-lo acerca não só da importância do tema ali enfrentado, como também da relevância do posicionamento do articulista.

São comuns o apelo emotivo, as acusações, o humor, a ironia – tudo baseado em informações factuais.

O artigo contém título e assinatura.

A estrutura do artigo de opinião, ainda que maleável, procura seguir:

. Introdução, com a apresentação do tema e da tese a ser defendida;

. Desenvolvimento, com as argumentações para a defesa da tese e

. Conclusão, com a reafirmação da tese e a provocação do leitor, encaminhando-o para as próprias reflexões.


ALERTA! Cuidado com as armadilhas da primeira pessoa: Ainda que você desenvolva um texto de opinião, não escreva: “eu acho que”; “na minha opinião”; “no meu modo de pensar” etc., porque essas expressões são consideradas armadilhas da primeira pessoa.      

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