EFAF - CRÔNICA REFLEXIVA A PARTIR DE FOTO ANTIGA - CONFRONTAÇÃO ENTRE PASSADO E PRESENTE

CRÔNICA REFLEXIVA

A PARTIR DE FOTO ANTIGA - CONFRONTAÇÃO - PASSADO X PRESENTE

ID: EHK

Segundo Stella Maris Rezende, um escritor “tem que admirar as coisas aparentemente sem importância nenhuma. Um caco de pires, por exemplo, pode abrir um assunto, quebrar o gelo e puxar uma ladainha, saudade de avós, lamparinas e escapulários, procissões, cachecóis de lã...”.

Isso equivale a dizer que o estímulo visual pode desencadear uma crônica. E quem escreve uma crônica, escreve também um conto, uma novela um romance, uma epopeia!

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PROPOSTA DE REDAÇÃO: Imagine que você seja o cronista de um jornal de grande circulação que, revirando um arquivo, encontre a foto acima. (Talvez você não saiba: o homem de chapéu e casaco é um fotógrafo!) Procure contrapor aquela cena com cenas/fatos atuais. Não economize criatividade! Os leitores do jornal ficarão admirados ao lerem sua crônica!

Escreva, aproximadamente, 30 linhas.

Atribua um título ao texto.

Mas o que é crônica reflexiva, mesmo?

É pra contar uma história?

Não. Nas crônicas reflexivas não se contam histórias!

Os apontamentos são subjetivos, a partir de percepções, reflexões e experiências do próprio cronista.

O que se avalia numa crônica reflexiva é a capacidade de o aluno provocar os apelos da alma em choque com o mundo contemporâneo, por vezes caótico em razão dos desequilíbrios sociais (pobreza, desigualdade, avareza, corrupção etc.).

O estilo pode fugir do convencional, ou seja, a função da linguagem, aqui, não é apenas informativa, mas também poética e expressiva. Nas reflexões, como o próprio termo sugere, importa o registro da sofisticação, da inquietação e da intensidade do pensamento. A linguagem figurada (metáfora, sinestesia, personificação etc.) é comumente empregada.

Só para exemplificarmos, a partir do texto não verbal acima, é possível fazermos a contraposição/comparação entre os registros fotográficos de antigamente e os de hoje, os passeios na praça, os trajes... Enfim, a cena a ser explorada é muito rica!

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Antes de entregar o texto definitivo ao corretor, releia o que escreveu, faça a autocrítica e a autocorreção: confira se seu texto foi escrito de maneira clara, ou seja, se está fácil de ser entendido, se as frases e os parágrafos estão bem ligados entre si, se as ideias obedecem a uma sequência lógica e não se contradizem, se a mensagem é passada sem repetição nem sobra de palavras. Revise a ortografia, a acentuação gráfica, a pontuação, as concordâncias (plurais), as conjugações verbais, além de outros aspectos gramaticais que você tem aprendido.

Boas atividades!