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EFAF - CONTO FANTÁSTICO - A PARTIR DA OBRA “O HOMEM CUJA ORELHA CRESCEU”, DE IGNÁCIO LOYOLA BRANDÃO

CONTO - EF ANOS FINAIS

CONTO FANTÁSTICO

A PARTIR DA OBRA “O HOMEM CUJA ORELHA CRESCEU”, DE IGNÁCIO LOYOLA BRANDÃO

ID: EAR



O que é CONTO FANTÁSTICO?

Você já sabe, mas não custa lembrar...

Contos são narrativas curtas. O conto escolar tem, aproximadamente, trinta linhas. É preciso pensar em: trama (história), personagens, narrador, tempo e espaço (lugar). 


Atenção à estrutura tradicional do conto: apresentação, complicação, clímax e desfecho. 


O que distingue um CONTO FANTÁSTICO dos demais é a presença da magia, do surreal, ou seja, de situações e personagens que ultrapassam a realidade lógica, tais como um peixe falar, uma mulher comer uma fatia da lua, um gato eleger-se prefeito da cidade, um boneco transformar-se em um menino de verdade (Pinóquio) etc.


***


PROPOSTA DE REDAÇÃO: Você deverá escrever um conto fantástico a partir do fragmento abaixo, adaptado de O homem cuja orelha cresceu, de Ignácio Loyola Brandão.


Explore a situação ali sugerida, num único episódio também... sobrenatural, ilógico, FANTÁSTICO!


Importante: atente-se ao fato de o autor já ter criado duas personagens (o homem cuja orelha cresceu – essa é a personagem fantástica – e a vizinha) e o narrador onisciente, além de conduzir os fatos no passado (“...sentiu a orelha pesada.”). Continue assim.


Não economize criatividade! Escreva, aproximadamente, 30 linhas.


Estava escrevendo, sentiu a orelha pesada. Pensou que fosse cansaço, eram 11 da noite, estava fazendo hora-extra. Escriturário de uma firma de tecidos, solteiro, 35 anos, ganhava pouco, reforçava com extras. Mas o peso foi aumentando e ele percebeu que as orelhas cresciam. Apavorado, passou a mão. Deviam ter uns dez centímetros. Eram moles, como de cachorro. Correu ao banheiro. As orelhas estavam na altura do ombro e continuavam crescendo. Foi então que chamou a vizinha, uma velha muito, muito ranzinza...


***


SUPER DICAS:
Esteja certo de que ninguém pensaria naquilo em que você pensou – isso é ser original.

. Não tenha preguiça de escrever e reescrever o texto – o segundo é sempre melhor do que o primeiro; o terceiro, muito, muito melhor do que o segundo...

. Até o final de seu conto, o leitor deverá encontrar respostas para: o quê?, quem?, como?, quando?, por quê?, e então...

. Antes de entregar sua produção textual ao corretor, releia o que escreveu, faça a autocrítica e a autocorreção: confira se seu texto está fácil de ser entendido, se as frases e os parágrafos estão bem ligados), se os fatos obedecem a uma sequência cronológica e não se atropelam, se não há repetições nem sobra de palavras, se a ortografia, a pontuação, a acentuação gráfica e os plurais estão corretos.

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