ENTREVISTA
AUTOMEDICAÇÃO
ID: ET7
TEXTO DE APOIO
Muitos têm o hábito de sempre ter a disposição remédios para dores de cabeça, dores musculares, náuseas, alergias, constipação intestinal, entre outros. Quando a dor se aproxima, correm em busca da automedicação numa tentativa desesperada de interromper esses sintomas desconfortantes. O problema é que muitos desconhecem as complicações clínicas que podem ser desencadeadas por essa prática. A ingestão de medicamentos sem prescrição médica – a automedicação – pode causar danos emocionais, como ansiedade (na ausência do remédio) e danos físicos, como complicação renal, já que é o fígado que realiza a metabolização de todos os medicamentos.
Outro grande problema é que um simples analgésico, por exemplo, sem a devida prescrição médica, pode inibir sintomas de doenças mais graves, interferindo no diagnóstico e, consequentemente, no tratamento. É importante ressaltar que muitos medicamentos, como os analgésicos e calmantes, têm o poder de tornar o organismo dependente, desencadeando sintomas de abstinência (sintomas que aparecem quando o indivíduo diminui o consumo do medicamento) e tolerância (quando há o aumento do consumo para atingir a sensação desejada). Muitos desenvolvem a dependência a certos medicamentos e, na falta desses, podem apresentar quadros de alteração emocional e ansiedade e, comumente, evoluem para tremores e cefaleias. Tal quadro de dependência pode acarretar conflitos familiares e até mesmo profissionais, quando o rendimento é nitidamente prejudicado.
A automedicação é uma prática muito perigosa! Deve-se sempre procurar um médico para exames de rotina e, havendo desconfortos físicos ou mentais, a medida deve ser rápida. Na maioria dos casos, a boa alimentação e a prática recorrente de exercícios físicos acabam diminuindo alguns sintomas indesejáveis, mas, mesmo assim, no surgimento de qualquer sintoma, o recomendável é sempre a avaliação médica e não a automedicação!
DR. HEWDY LOBO Ribeiro – Psiquiatra forense pela ABP, psicogeriatra, nutrólogo, in http://glorinhacohen.com.br/?p=12805
COMANDO: Você foi convidado a entrevistar, ainda que imaginariamente, o Dr. Hewdy Lobo, psiquiatra forense, psicogeriatra e nutrólogo.
A ENTREVISTA é um texto jornalístico composto de perguntas e respostas (veja abaixo outras explicações), e, sendo assim, depois de lido o material de apoio, você deverá recortar de quatro a seis informações relevantes e, em seguida, pensar/elaborar perguntas cujas respostas sejam, exatamente, os recortes que você fez.
Imagine que essa entrevista será publicada no “Almanaque Extremidades”, uma revista de grande circulação nacional. Cuidado com a escolha vocabular – utilize o padrão culto da língua.
Só
para lembrar...
ENTREVISTA
situa-se no âmbito do domínio do discurso jornalístico; é o diálogo entre
entrevistador (jornalista) e entrevistado (personagem do fato/da notícia). A
entrevista é um dos modos de apuração das informações, que são matéria-prima da
notícia.
Como
fazer?
Preliminarmente,
o jornalista/entrevistador indaga e ouve as narrativas do entrevistado. A
partir da coleta dessas informações, a entrevista é redigida, com a citação,
ainda que breve, da revista/jornal entrevistador, da biografia do entrevistado,
do tema da entrevista e da respectiva importância dele no contexto em que está
inserido (social, político, econômico, cultural etc.). Em seguida, alternam-se
perguntas (do entrevistador) e respostas (do entrevistado). Para a sequência
dialogal de perguntas e respostas, são utilizadas rubricas que identificam o
entrevistador e o entrevistado. Geralmente, atribui-se um título (criado pelo
entrevistador ou pelo editor), seguido de uma frase de efeito (colhida das
falas do entrevistado).
IMPORTANTE:
O entrevistador precisa estar atento na elaboração das perguntas, que devem ser
objetivas/curtas. Obviamente, as falas do entrevistador não devem ser maiores
que as do entrevistado.