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EM - ARTIGO DE OPINIÃO - PLÁGIO

ARTIGO DE OPINIÃO - EM

ARTIGO DE OPINIÃO

PLÁGIO

ARTIGO DE OPINIÃO

ID: ECN



Texto I

Pode ser que você não saiba, mas copiar algum texto completa ou parcialmente, sem dar os devidos créditos, ou sem a autorização do autor é crime com pena prevista em lei. O Código Penal tem uma sessão que trata especialmente dos Crimes Contra a Propriedade Intelectual.

Quem produz algo é autor e dono daquela produção, qualquer coisa escrita, dirigida, produzida por alguém é de sua propriedade, isso é a propriedade intelectual. Copiar essas ideias sem a permissão do autor é crime, pois isso configura uma forma de roubo e roubar ideias é plágio, e plágio é crime. Na lei existem algumas especificações sobre o crime de plágio.

Crime de Violação aos Direitos Autorais, Art. 184 do Código Penal, diz: Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa.

§ 1º Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/o-crime-de-plagio/50044


Texto II

Como lidar com o plágio em sala de aula?

(...) surgiu um fenômeno chamado Internet, e, com ela a facilidade de se copiar material para a elaboração de trabalhos escolares – uma prática condenável, mas, nem sempre, fácil de identificar. (...) A rede mundial de computadores e a Informática ao alcance das pessoas apenas facilitou esse processo. (...) "É preciso difundir uma cultura de que a cópia não é permitida. O plágio existe, e isso é algo fraco não só culturalmente, mas também juridicamente no Brasil", aponta o professor do departamento de Relações Internacionais da UnB (Universidade de Brasília) Carlos Pio, que há quatro anos descobriu plágio com a ajuda da Internet em trabalhos de 11 alunos da pós-graduação, e os reprovou. (...) O problema é que tal prática é errada e ilegal, já que a propriedade intelectual é sempre protegida, tanto pela lei quanto pelos princípios éticos e profissionais. Mas como os professores devem trabalhar essa questão em sala de aula? Como devem orientar seus alunos? "Uma das alternativas é que o professor trabalhe com conceitos, como a ética e a moral, com seus alunos", aconselha a professora do Departamento de Metodologia de Ensino da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) Regina Maria Simões Puccinelli Tancrede.

http://www.universia.com.br/docente/materia.jsp?materia=6387


PROPOSTA DE REDAÇÃO: A partir do material de apoio e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um ARTIGO DE OPINIÃO sobre o tema:


“Plágio: esse mal precisa acabar!”


Escreva, aproximadamente, 25 linhas.


Só para lembrar...

O ARTIGO DE OPINIÃO, como o próprio nome adianta, é um texto em que o autor expõe seu ponto de vista a respeito de algum tema polêmico. É um gênero textual que se apropria, predominantemente, do tipo dissertativo. Dá-se o nome de articulista àquele que escreve o Artigo. Inserido em grandes jornais e revistas, é um serviço prestado ao leitor, com o objetivo de convencê-lo acerca não só da importância do tema ali enfrentado, como também da relevância do posicionamento do articulista. São comuns o apelo emotivo, as acusações, o humor, a ironia – tudo baseado em informações factuais.

O artigo, geralmente, é escrito na 1.ª pessoa, leva título e assinatura.


A estrutura do artigo de opinião, ainda que maleável, procura seguir:

. Introdução, com a apresentação do tema e da tese a ser defendida;

. Desenvolvimento, com as argumentações para a defesa da tese e

. Conclusão, com a reafirmação da tese e a provocação do leitor, encaminhando-o para as próprias reflexões.


ALERTA! Cuidado com as armadilhas da primeira pessoa: Ainda que você desenvolva um texto de opinião, não escreva: “eu acho que”; “na minha opinião”; “no meu modo de pensar” etc., porque essas expressões são consideradas armadilhas da primeira pessoa.

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