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EM - ARTIGO DE OPINIÃO - DEPRESSÃO ENTRE OS JOVENS

ARTIGO DE OPINIÃO - EM

ARTIGO DE OPINIÃO

DEPRESSÃO ENTRE OS JOVENS

ID: E9Q 



Texto I

As pessoas tendem a pensar na adolescência como um período difícil, turbulento, com variações do humor e crises emocionais – os adolescentes, realmente, se deparam com várias situações novas e pressões sociais quando se aproximam da idade adulta e, para alguns, este período de transição é muito difícil. Ocorre que muitas pessoas consideram estas flutuações do humor e as mudanças no comportamento como uma fase normal da adolescência. No entanto, há evidências de que estes problemas não fazem parte necessariamente, do processo normal de amadurecimento. Na verdade, para muitos adolescentes, sintomas como descontentamento, confusão, solidão, incompreensão e atitudes de rebeldia podem indicar depressão. Durante muitos anos, acreditou-se que os adolescentes não eram afetados por esta doença, mas atualmente os especialistas sabem que os adolescentes são tão suscetíveis à depressão quanto os adultos. Em todas as faixas etárias, a depressão é um distúrbio que deve ser encarado seriamente. Ela pode interferir de maneira significante na vida diária, nas relações sociais e no bem-estar geral.

http://www.pfizer.com.br/sua-saude/depressao/depress%C3%A3o-e-adolescente, com ajustes


Texto II

Os atendimentos ambulatoriais e internações no Sistema Único de Saúde (SUS) relacionados à depressão cresceram 52% entre 2015 e 2018, passando de 79.654 para 121.341. Na faixa etária de 15 a 29 anos, o crescimento foi de 115%, segundo um levantamento do Ministério da Saúde (...). A pasta explica que o aumento nos dados pode estar relacionado à maior procura pela assistência, mas não descarta um possível aumento nos casos de depressão na população. "A depressão às vezes ela é vista como 'frescura'", destacou em coletiva de imprensa o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. "As pessoas diminuem a importância, eventualmente, de um drama para um adolescente que, em tempos de internet, é ampliado". Em 2019, dados parciais mostram que já foram feitos, no SUS, 49.176 atendimentos relacionados à depressão e 16.311 internações. Entre 2011 e 2018, foram notificados 339.730 casos de violência autoprovocada, 33% deles classificados como tentativa de suicídio. Jovens entre 15 e 29 anos representam 45% do total. Os estudantes são 30% dos casos notificados, logo após vêm as donas de casa, com 23% das notificações.

VIANA, Rafaella. Disponível em:

https://g1.globo.com/bemestar/depressao/noticia/2019/09/17/atendimentos-do-sus-a-jovens-com-depressao-crescem-115percent-em-tres-anos.ghtml, em 19.set.2019.

Acesso em 10.nov.2021. Adaptado.


PROPOSTA DE REDAÇÃO: Imagine que você seja convidado pela Revista Hipócrates – Medicina e Saúde para escrever um ARTIGO DE OPINIÃO sobre DEPRESSÃO E QUALIDADE DE VIDA DOS JOVENS. Escreva, aproximadamente, 25 linhas.


Você já sabe...

O ARTIGO DE OPINIÃO (ou Artigo opinativo ou, ainda, Texto de opinião), como o próprio nome adianta, é um texto em que o autor expõe seu ponto de vista a respeito de algum tema polêmico. É um gênero textual que se apropria, predominantemente, do tipo dissertativo.

Dá-se o nome de articulista àquele que escreve o Artigo. Inserido em grandes jornais e revistas, é um serviço prestado ao leitor, com o objetivo de convencê-lo acerca não só da importância do tema ali enfrentado, como também da relevância do posicionamento do articulista.

São comuns o apelo emotivo, as acusações, o humor, a ironia – tudo baseado em informações factuais.

O artigo, geralmente, é escrito na 1.ª pessoa, leva título e assinatura.

A estrutura do artigo de opinião, ainda que maleável, procura seguir:

. Introdução, com a apresentação do tema e da tese a ser defendida;

. Desenvolvimento, com as argumentações para a defesa da tese e

. Conclusão, com a reafirmação da tese e a provocação do leitor, encaminhando-o para as próprias reflexões.

 

ALERTA! Cuidado com as armadilhas da primeira pessoa: Ainda que você desenvolva um texto de opinião, não escreva: “eu acho que”; “na minha opinião”; “no meu modo de pensar” etc., porque essas expressões são consideradas armadilhas da primeira pessoa.

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