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EM - ARTIGO DE OPINIÃO - DOENÇAS IMUNOPREVENÍVEIS

ARTIGO DE OPINIÃO - EM

ARTIGO DE OPINIÃO

DOENÇAS IMUNOPREVENÍVEIS

ID: EI2



Texto I

Em 2.097 cidades, foi relatada a recusa de vacina contra a covid-19 nesta semana. O número corresponde a 74,2% das 2.826 prefeituras ouvidas na 17ª edição da pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) sobre a pandemia de covid-19. Em 689 municípios, as prefeituras não relataram esse tipo de situação.

O levantamento também detectou pessoas tentando escolher vacinas. Segundo a pesquisa, 2.109 (74,6%) cidades constataram esse tipo de postura. Outras 687 (24,3%) não informaram tais práticas por parte dos cidadãos. Na semana passada, de 5 a 8 de julho, em 68,5% (1.860) dos municípios entrevistados, a escolha pelo tipo da vacina era uma prática comum.

Também foram reportados, nesta semana, casos de pessoas que se recusam a tomar determinados imunizantes. As vacinas mais recusadas foram a CoronaVac, em 1.067 (50,6%), a Oxford/AstraZeneca, em 829 (39,3%) e, em menor proporção, a da Janssen, em 66 (3,1%).

NASCIMENTO, Luciano. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2021-07/ministerio-da-saude-premia-boas-praticas-no-combate-covid-19
Acesso em 8.mar.2022.



Texto II

Em 2018, após 18 anos sem registro de sarampo autóctone (adquirido dentro do país), sendo três sem os decorrentes de pacientes vindos de outras localidades, o Brasil voltou a registrar casos desta doença infecciosa aguda, de natureza viral e altamente contagiosa, que pode ser transmitida por meio de tosse, fala e espirro. (...) No novo ano [2019], ao que tudo indica, a enfermidade, 100% prevenível com vacina, deve continuar. Mas há também outras patologias no radar das autoridades nacionais, que podem "voltar" ou até piorar nos próximos meses?

Em nota, o Ministério da Saúde afirma que, com exceção do sarampo, "não há qualquer previsão de retorno de doenças eliminadas ou erradicadas". Ainda assim, garante que é fundamental a manutenção de coberturas vacinais altas e homogêneas - o ideal é atingir 95% do público-alvo -, pois muitos vírus continuam em circulação em outros países. Além disso, o órgão comenta que "com o fluxo de turismo e comércio entre nações, pessoas não vacinadas podem contrair doenças e criar condições para o retorno da transmissão das mesmas, caso não se mantenham elevadas coberturas vacinais em todas as cidades". (...) Apesar das declarações do Ministério da Saúde, o ressurgimento do sarampo ligou um alerta no Brasil. Segundo Rivaldo Venâncio, coordenador dos Laboratórios de Referência da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o momento é de preocupação substancial em relação a todas as doenças imunopreveníveis, ou seja, preveníveis com vacina.

https://www.bbc.com/portuguese/brasil-46675670


COMANDO: Valendo de seu próprio repertório e do material de apoio, redija um Artigo de opinião sobre o recorte: “O momento é de preocupação substancial em ralação a todas as doenças imunopreveníveis, ou seja, preveníveis com vacina".



Não custa lembrar...

O Artigo de Opinião, como o próprio nome adianta, é um texto em que o autor expõe seu ponto de vista a respeito de algum tema polêmico. É um gênero textual que se apropria do tipo dissertativo.

O articulista deve sustentar sua opinião por meio de evidências; deve, também, assinar o artigo – entretanto, nos vestibulares, o candidato deve usar apenas as iniciais ou adotar um pseudônimo, a fim de que não seja identificado pelo examinador, o que poderia ser motivo para a anulação da prova.

O texto é breve – aproximadamente, 25 linhas. A linguagem é simples e objetiva.

O Artigo leva título.

O Artigo de Opinião é persuasivo: inserido nos grandes periódicos, é um serviço prestado ao leitor, com o objetivo de convencê-lo acerca não só da importância do tema ali enfrentado, mas também, e principalmente, da relevância do posicionamento do articulista. São comuns o apelo emotivo, as acusações, o humor satírico, a ironia – tudo baseado em informações factuais.

No Artigo de Opinião, é preciso conjugar as seguintes funções da linguagem: referencial (informação, na parte introdutória), emotiva (criticidade, no desenvolvimento) e conativa (apelo/ordem/aconselhamento ao leitor, na conclusão).

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